segunda-feira, 25 de abril de 2011

Páscoa... O verdadeiro sentido....



O verdadeiro sentido....

A palavra PÁSCOA significa "passagem", ou seja, a passagem do povo de Israel da terra do Egito, deixando de se escravos de Faraó.





Começa no décimo quarto dia, à tarde isto é, no princípio de décimo quinto dia de Abide ou Nisã, ou melhor dizendo, o m ês de Abril, com a refeição sacrificial, quando um cordeiro ou um cabrito inteiro era assado e comido pelos membros duma família com ervas amargas e pães ázimos (sem fermento); nessa oportunidade o chefe da família contava a história da redenção do Egito. Os sacrifícios significavam expiação e dedicação; as ervas amargas faziam lembrar da amargura da servidão egípcia; os pães ázimos simbolizavam a pureza (Lev.2:11).

Para os cristãos a Páscoa simboliza a morte vicária (substitutiva, ou seja, Jesus morreu em nosso lugar para nossa redenção) de Cristo, bem como a promessa de ressurreição.


Comemoração:

Ao celebrarmos a Páscoa, não podemos deixar de mencionar alguns aspectos bíblicos e/ou recomendações bíblicas que estabelecem sua prática. 


"Este dia vos será por memorial, e o celebrareis como solenidade ao Senhor, nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo"-Êxodo 12: 5,8,14 19 e 20. Isto porque a Páscoa não era uma festa comum. Sua comemoração precisava de um preparo. O Cordeiro devia ser sem defeito, preparado, assado com ervas amargas. Era uma ocasião em que se comia para glória do Senhor. Era um ato de obediência. A Páscoa é um momento em que exteriorizamos nossa alegria, o nosso amor pelo Senhor Jesus que nos amou primeiro, se dando por nós.




A Páscoa tem o sentido de libertação; e o sentido de ressurreição.


Quando celebramos a Páscoa lembramos de várias situações marcantes para o cristianismo: Libertação do povo hebreu do cativeiro; morte e ressurreição de Jesus Cristo, ocorrida há mais de 2.000 anos. 
A Páscoa está vinculada em sua origem ao Pessach judeu. É no ambiente de Pessach é que tiveram lugar os acontecimentos salvadores. Os judeus e cristãos ao evocar juntos um fato do passado que faz parte das respectivas tradições: a libertação de Israel da escravidão do Egito pela mão poderosa do Eterno e Poderoso Deus, fazemos também nossa essa libertação e, ao mesmo tempo, expressamos que é tarefa urgente alcançarmos a verdadeira liberdade de outras escravidões, também profundas, que afetam homens e mulheres em nossos dias: o sexismo, a homofobia, a xenofobia, o racismo, a violência, o desrespeito e outras práticas e medos que nos afligem.


Páscoa é liberdade. É uma festa de esperança, confirmação de fé em Deus, na justiça, fé na paz entre as pessoas e na ação de Deus no decorrer da história. Jesus disse que Ele mesmo é a ressurreição e a vida (João 11:25). A ressurreição hoje é também a possibilidade das classes mais pobres sairem de seu flagelo social e ter uma condição digna de sobrevivência e terem as distribuições de recursos de formas mais justas. Mediante esses novo contexto, o homem terá condição de encarar e entender a Páscoa como libertação e ressurreição como início de uma nova caminhada em direção a uma vida santa e segundo o coração de Deus.




O coelho



 O coelho é um mamífero roedor que passa boa parte do tempo comendo. Ele tem pêlo bem fofinho e se alimenta de cenouras e vegetais. O coelho precisa mastigar bem os alimentos, para evitar que seus dentes cresçam sem parar. 

Por sua grande fecundidade, o coelho tornou-se o símbolo mais popular da Páscoa. É que ele simboliza a Igreja que, pelo poder de cristo, é fecunda em sua missão de propagar a palavra de Deus a todos os povos   



Ovos de Páscoa:




De todos os símbolos, o ovo de páscoa é o mais esperado pelas crianças.


Nas culturas pagãs, o ovo trazia a idéia de começo de vida. Os povos costumavam presentear os amigos com ovos, desejando-lhes boa sorte. Os chineses já costumavam distribuir ovos coloridos entre amigos, na primavera, como referência à renovação da vida.


Existem muitas lendas sobre os ovos. A mais conhecida é a dos persas: eles acreditavam que a terra havia caído de um ovo gigante e, por este motivo, os ovos tornaram-se sagrados.
Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos países da Europa costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los aos amigos. Em outros, como na Alemanha, o costume era presentear as crianças. Na Armênia decoravam ovos ocos com figuras de Jesus, Nossa Senhora e outras figuras religiosas.
Pintar ovos com cores da primavera, para celebrar a páscoa, foi adotado pelos cristãos, nos século XVIII. A igreja doava aos fiéis os ovos bentos.


A substituição dos ovos cozidos e pintados por ovos de chocolate, pode ser justificada pela proibição do consumo de carne animal, por alguns cristãos, no período da quaresma.


A versão mais aceita é a de que o surgimento da indústria do chocolate, em 1830, na Inglaterra, fez o consumo de ovos de chocolate aumentar.




Cordeiro:



O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa, é o símbolo da aliança feita entre deus e o povo judeu na páscoa da antiga lei. No Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada com os pães ázimos (sem fermento) e com o sacrifício de um cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol de seu povo: a libertação da escravidão do Egito. Assim o povo de Israel celebrava a libertação e a aliança de Deus com seu povo.


Moisés, escolhido por Deus para libertar o povo judeu da escravidão dos faraós, comemorou a passagem para a liberdade, imolando um cordeiro.


Para os cristãos, o cordeiro é o próprio Jesus, Cordeiro de Deus, que foi sacrificado na cruz pelos nossos pecados, e cujo sangue nos redimiu: "morrendo, destruiu nossa morte, e ressuscitando, restituiu-nos a vida". É a nova Aliança de Deus realizada por Seu Filho, agora não só com um povo, mas com todos os povos.



Pão e vinho:


O pão e o vinho, sobretudo na antiguidade, foram a comida e bebida mais comum para muitos povos. Cristo ao instituir a Eucaristia se serviu dos alimentos mais comuns para simbolizar sua presença constante entre e nas pessoas de boa vontade. Assim, o pão e o vinho simbolizam essa aliança eterna do Criador com a sua criatura e sua presença no meio de nós.
Jesus já sabia que seria perseguido, preso e pregado numa cruz. Então, combinou com dois de seus amigos (discípulos), para prepararem a festa da páscoa num lugar seguro.

Quando tudo estava pronto, Jesus e os outros discípulos chegaram para juntos celebrarem a ceia da páscoa. Esta foi a Última Ceia de Jesus.
A instituição da Eucaristia foi feita por Jesus na Última Ceia, quando ofereceu o pão e o vinho aos seus discípulos dizendo: "Tomai e comei, este é o meu corpo... Este é o meu sangue...". O Senhor "instituiu o sacrifício eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue para perpetuar assim o Sacrifício da Cruz ao longo dos séculos, até que volte, confiando deste modo à sua amada Esposa, a Igreja, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal, em que se come Cristo, em que a alma se cumula de graça e nos é dado um penhor da glória futura" [3].
A páscoa judaica lembra a passagem dos judeus pelo mar vermelho, em busca da liberdade.

Hoje, comemoramos a páscoa lembrando a jornada de Jesus: vida, morte e ressurreição.



 "...Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo."                       João 1:29

Lembremos sempre do verdadeiro sentido da Páscoa, pois mais que qualquer um destes, a Páscoa é a morte e ressurreição de Jesus...
Não deixe de agradecer a Ele por esse feito, pois hoje, você tem o acesso ao Pai por esse fato...



Graça e Paz!




Por: Bruno Ignacio
Ministro de Louvor da IPAD


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